Newsletter
Sem nenhuma surpresa, lá se vai quase um ano desde a última edição (a segunda kkkk) que publiquei dessa newsletter. Embora eu quisesse que esse projeto de escrita tornasse parte da minha rotina, resolvi dar um tempo do que precisasse de esforço e foquei mais em me divertir deliberadamente. Isso
Poético
Um garoto me mandou uma mensagem E eu já pensei em broderagem Quem é esse menino estranho e esquisito? Branquelo de boca torta, que lindo
Poético
Poema é um negócio esquisito Sei nem se eu sei escrever ou entender Eles parecem todos iguais Antes tinham rimas Hoje em dia são todos iguais Rimas nunca mais Rimas para quê também Eu tenho a impressão que quem escreve poema só joga as palavras no documento só vai escrevendo
Diários
Há pouco mais de um mês vim para casa da minha mãe, situada numa zona rural do interior paulista. Na verdade, a casa é dos meus avós, minha mãe e padrasto vieram pra cá há anos para cuidar deles nesses últimos anos de vida. Sempre escutei dos parentes que minha
Poético
você pode acabar com a minha dor? você pode me levar para longe? você pode tirar minha alma de mim? você pode comprovar que eu sou perturbado? enquanto eu me afasto enquanto eu me calo tente resolver meus problemas comece pela minha cabeça desça pelo meu tronco encontre minhas raízes
Newsletter
Nessa última semana almocei e jantei assistindo a última temporada de Rick and Morty. Os primeiros episódios eu já tinha assistido quando foram lançados e não peguei para reassistí-los inteiros, mas passei pelo final do terceiro episódio para escutar novamente a música dos créditos finais que havia causado um impacto
Opinião
em tempos de crise, crie já disseram os idiotas antes em tempos de covid, crie ainda repetem os imbecis hoje publicitário é uma merda né? E não importa o quanto esfreguem merda no ventilador os otários parecem banalizar E não tem uma única pessoa na equipe disposta a se opor
Newsletter
Há pouco mais de um ano, me peguei com pensamentos sobre o que seria da minha vida pós agências de publicidade. Eu tinha muitas ideias e nenhuma amarra. Uma das tantas era finalmente colocar em pratica algum projeto com escrita ou mesmo produzir conteúdo audiovisual durante a jornada de descobertas.
Poético
escutando lo-fi permanecendo por aqui vivendo mais um dia com a cabeça por aí vivendo mais um dia não querendo se despedir escutando tunes tristes sadboyz rappers 10 anos mais novos mais depressivos estão por vir cantando sobre estarem quebrados cantando sobre suas dores sobre sangrarem até morrer 1 milhão
Poético
acho que estou nervoso agora aflito agoniado angustiado agora acho que estou atormentado agora atribulado apreensivo preocupado agora acho que estou ansioso agora me sentindo ansioso agora fantasmas rondando a minha alma eu sou o lixo de uma lápide agora e não há nada além de uma cova e não
Diários
Todo ano, nas semanas anteriores a fazer aniversário, eu me inspiro a escrever e muitas vezes cometo o pecado de começar tardiamente, quando os primeiros sentimentos já foram atropelados por novas experiências que passam a ocupar a prioridade da minha necessidade de botar pra fora em palavras todo rebuliço em
Diários
Cheguei aos 30 e resolvi usar meu desequilíbrio químico para escrever histórias mais inspiradoras Não para os outros, mas para mim mesmo Sigo desde então escrevendo ficção Assim posso usar minhas memórias fragilizadas para fabricar novas histórias que não sejam nocivas a minha própria versão Longínqua duradoura para noia composta
Diários
Eu anoto sobre tudo, todos os dias. Geralmente são anotações que me ajudam com o trabalho e estudos. Mas também anoto bastante sobre meu estado de humor e utilizo depois para analisar as variações, principalmente nos momentos que estou pra baixo e muito mais vulnerável mentalmente.
Diários
Eu passo o tempo todo com raiva. Às vezes essa raiva me domina, é inconsciente e vem depois de algum gatilho, simplesmente perco o controle sobre os meus atos e quebro. Literalmente, quebro.
Diários
O dia 25 começou de uma forma inesperada, porém muito bem conhecida: ressaca. Bem conhecido por motivos óbvios e nem que eu quisesse daria para enumerar as tantas vezes que já aconteceram ao longo desses quase 30 anos de vida. Inesperado porque eu tive um blackout e nem de longe
Diários
Meu respiro dói. Uma fungada parece uma agulha no coração. Não sei como controlar essas dores. Sei que elas se intensificam. Não sei controlar essas dores vivendo o meu dia a dia, vivendo o que eu tenho para viver hoje.
