20 coisas sobre mim
Ninguém me desafiou a porra nenhuma, mas eu quero participar da corrente e vou contar 20 coisas sobre mim:
1 – Eu odeio azeitona.
2 – Eu adoro atravessar a rua e estender o braço para que os carros parem enquanto caminho como Jesus.
3 – Eu sou aquele amigo péssimo que lê a mensagem, vai fazer alguma coisa e esquece de responder. Me desculpem migos 🙁
4 – Já coloquei laxante na garrafa de um professor, mas foi o professor legal que tomou 🙁
5 – Fui evangélico até os 16 anos, daí me tornei agnóstico quando entrei em contato com outras religiões e me percebi ateu com cerca de 19 anos, graças a Deus.
6 – Morei numa casa que estava a venda e por três meses aquilo pareceu a casa da mãe Joana. Um dia chegou o corretor com os clientes e foi difícil esconder todas as palas, mais difícil ainda foi conseguir convencer o vizinho a não dar um jeito de nos despejar de lá. Não conseguimos.
7 – Já trabalhei em vários lugares que quem me vê hoje nem imagina. Fui peão da Induscar (fábrica de ônibus), furei muito cano na linha de produção e montei bastante cadeirante; trampei em dois salões de beleza, em um como publicitário (sendo que nem faculdade eu tinha) e no outro (na oscar freire!) eu descobri que era bom lavando cabelo de idosa, que o formol atacava minha sinusite e que eu era um perigo com o secador na mão quando quase taquei fogo na cabeça da cliente. Também passei por shopping, telemarketing e outros… Mas acho que minha carreira começou na quarta-serie, vendendo pão de mel e fazendo a lição de casa dos colegas.
8 – Eu tenho uma caralhada de apelidos. Todo ano surge uma dezena nova. Eliel é um nome muito suscetível, mas eu amo ele. O el significa Deus (ironias da vida), então toda vez que surge um apelido novo terminado em El, eu acho engraçado, tipo Alcoolatrel e Revoltel. Risos
9 – Eu nasci pra ser rockstar e surfista. Como eu só fui pra praia umas 3 vezes, não rolou pegar umas ondas. E como eu não consegui uns instrumentos musicais pauleira, decidi ficar só com um pouco do lifestyle mesmo \m/
10 – Na quarta série, eu ganhei aquela medalha de melhor redação do Proerd. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
11- Eu era daqueles ratos de biblioteca quando criança, tipo a Matilda puxando aquele carrinho vermelho. No fundamental me tornei aluno monitor e descobri onde ficava guardada a chave do portão de trás da escola na biblioteca em que eu tinha livre acesso. Entrei pra máfia escolar.
12 – Eu repeti de ano na escola técnica, e isso foi uma das maiores tragédias da minha vida. Isso porque eu sempre fui um dos “cdfs” no ensino primário e fundamental da escola pública e considerei a minha retenção injusta. Fiquei putasso, mas quis passar o três anos seguintes na mesma escola por orgulho. No último ano peguei pesado com uma das professoras menos “culpadas” da história e joguei algumas verdades na cara dela que devem ter machucado. Me arrependi.
13 – Eu odeio escolas/sistemas tradicionais de ensino. Eu odiei o primário, o fundamental e o ensino médio. A Industrial de Botucatu é até hoje o lugar que eu mais senti ódio em toda a vida. E a maior angústia que eu senti foi quando percebi que a faculdade não era diferente.
14 – Acho um saco astrologia. Já curti antes e cheguei a desperdiçar um tempo me moldando a ser diferente do meu signo. Toda vez que alguém me pergunta meu signo, eu falo que sou de “Libras” (eu erro sem querer, na maior parte das vezes) porque adoro perceber o quanto as pessoas te julgam pela resposta. “Ah, libra? Sua cara…”
15 – Fui sequestrado quando criança, quer dizer, ao menos rolou uma tentativa, mas meus avós e meus tios foram guerreiros com cabo de vassoura e me tiraram do filho da puta. Por anos eu lembrei da cara do andarilho que apareceu no reflexo da televisão enquanto eu jogava super mario.
16 – Eu adoro a cultura dos caroneiros. Já peguei carona com carro, caminhão e ônibus para ir para outras cidades, mas ainda sou muito inexperiente. Quero viver pelo menos por um ano inteiramente assim, caronando e conhecendo o mundão.
17 – Já bateram em mim a ponto de eu precisar fazer cirurgia. Meu nariz é falso.
18 – Eu não entendo o “tédio”. Na moral, com tanta coisa pra fazer, tanta coisa acontecendo ao redor da gente, tanta bebida pra ser engolida, tanto livro pra ler, tanto filme pra assistir, tanto lugar e gente pra conhecer, tanta fita ad infinitum… Como é possível dizer que não tem o que fazer?
19 – 10 anos atrás, quando algum carro passava por mim gritando “viado!” eu apressava o passo, abaixava a cabeça e colocava a mão na cara. Hoje fizeram isso e eu reagi assim: http://i.giphy.com/xT8qBqwhQq8NtQA2C4.gif
20 – Eu esqueci o que ia colocar nesse item, então me ajuda, qual a inutilidade que você sabe de mim que tá faltando aqui?
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