Como num filme sem um fim

Eu já fui de vários tipos, de várias formas, já tentei ser o que não era, já tentei não ser o que era. Muitas vezes me aborreci sem que notassem por ter sido diferente para alguém, por vontade própria, queria ser notado na maioria das vezes por quem eu queria que estivesse comigo pra sempre. Hoje eu vejo que não vale a pena ficar tentando ser diferente aqui e ali do que realmente você é por outra pessoa. Cheguei a conclusão que é melhor você continuar sendo o que acham que você é sem que você realmente seja por pura e simples gozo da vida sem obstáculos no caminho que levem a outros caminhos (talvez sem voltas) que prejudiquem na felicidade, na sua felicidade, na minha felicidade. Não mais então, de agora em diante, me sentirei aborrecido por ter sido mal interpretado. Se eu sou o que você vê, sinto lhe dizer, mas você é o que ninguém vê.

# as vezes as madrugadas servem pra refletirmos :)